Com a primeira edição realizada em 1990, prova terá a maior abrangência da história e avaliará a Educação Básica do País, nas escolas públicas e privadas.
Campo Grande (MS) – No período de 21 de outubro a 1 de novembro de 2019, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por meio do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), vai avaliar o Ensino no País, conforme Portaria do Inep nº 366, de 29 de abril de 2019. Utilizada para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a prova foi criada em 1990 e, neste ano, terá a maior abrangência da história.
De acordo com os organizadores da avaliação, a edição 2019 do Saeb terá como alvo todas as escolas públicas, abrangendo estudantes do 5º ano e 9º ano do Ensino Fundamental e de 3ª e 4ª série do Ensino Médio (tradicional e integrado). A prova também vai buscar amostras de escolas privadas, com estudantes do 5º ano e 9º ano do Ensino Fundamental e de 3ª e 4ª série do Ensino Médio (tradicional e integrado).
Entre os objetivos da avaliação, também está a coleta de resultados (amostra) de escolas públicas e privadas, envolvendo estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental, que farão Provas de Ciências da Natureza e de Ciências Humanas e estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental que farão Provas de Língua Portuguesa e Matemática.
O trabalho vai envolver – ainda – a coleta de amostras de instituições públicas, ou conveniadas com o setor público, que possuam turmas de creche ou pré-escola na etapa da Educação Infantil, para aplicação exclusiva dos instrumentos para Diretores e Professores das Turmas, em caráter de estudo-piloto.
Como vai ser
Nessa edição, os questionários contextuais direcionados a diretores e secretários de educação serão aplicados de forma eletrônica, modelo esse que também será aplicado aos docentes da educação infantil. Os gestores dessa etapa serão responsáveis por selecionar ao menos um docente (ou assistente) de cada turma de educação infantil para responder o questionário específico.
As orientações, para o preenchimento dos questionários eletrônicos e o link para acesso, serão enviados – pelo Inep – para os diretores das escolas de Educação Básica, além dos 27 secretários estaduais de Educação do País e, ainda, para os secretários municipais.
Para estudantes e professores, em comparação às edições anteriores, não haverá mudança. De acordo com a organização da prova, eles responderão o questionário tradicional, em papel.
Questões
Os diretores de escolas de 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, cujos estudantes farão as provas do Saeb, fornecerão dados sobre o perfil e a experiência dos gestores escolares, as atividades desenvolvidas, os recursos disponíveis e a infraestrutura do estabelecimento.
Para os secretários estaduais e municipais, as perguntas abordarão o funcionamento das redes de ensino, com a abordagem de temas como conselhos, currículos, práticas avaliativas e contratação de professores. O objetivo é construir um cenário abrangente da educação básica no país.
Base de dados
Para preservar a comparabilidade e a série histórica do Saeb, o conteúdo será baseado na matriz vigente. Entretanto, a amostra de estudantes do 9º ano de escolas públicas e privadas fará os testes de Ciências da Natureza e Ciências Humanas com referência na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aprovada em 2017. A BNCC também será a referência para a avaliação dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, que também participarão pela primeira vez do Saeb.
Vale destacar que é imprescindível alcançar taxa de participação de, pelo menos, 80% (oitenta por cento) dos estudantes matriculados, conforme dados declarados pela escola ao Censo da Educação Básica 2019. Para isso, é fundamental o apoio e a colaboração para divulgação e participação neste importante processo de aferição da qualidade educacional no país.
Para mais informações, a Secretaria de Estado de Educação (SED) atenderá por meio dos telefones: 3318-2226/2306/2370/2377/2383; e pelo e-mail: avaliacao@sed.ms.gov.br.
Publicado por: Vinícius Espíndola/SED.
Publicado por: ftorres